No que toca a filmes de Natal, as opiniões não se dividem muito!
Demos a escolher aos colaboradores da F.Fonseca o “seu” filme de Natal e quase 60% escolheu o Sozinho em Casa.

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59% - Home Alone 🏆
15% - Die Hard
13% - Grinch
13% - Love Actually
Todos os anos, no Natal, é uma tradição para milhares (ou milhões) de famílias por todo o planeta ver o filme “Sozinho em Casa”.
O filme de 1990 — ou as respetivas sequelas — tornaram-se ícones globais desta época festiva e uma das comédias mais lucrativas de sempre. Pelo meio, Macaulay Culkin tornou-se a grande estrela infantil de Hollywood.


Curiosidades...
O filme quase foi cancelado — mas conseguiu ser salvo a tempo 🚫

Chris Colombus e o argumentista John Hughes apresentaram o filme à Warner Bros, que foi aprovado com um orçamento de cerca de dez milhões de dólares. À medida que a produção foi avançando, a equipa percebeu que o orçamento teria de ser aumentado — acabou por chegar aos 14,7 milhões de dólares (o equivalente a cerca de 13,2 milhões de euros).
Apesar de ser um orçamento muito reduzido — até porque não havia grandes esperanças para esta comédia natalícia — a Warner Bros não quis aumentar o valor previsto inicialmente. Pelo contrário, decidiu encerrar de vez o projeto. Um diretor de produção dos estúdios andou de departamento em departamento a explicar como o filme nunca iria ser feito, mandando os trabalhadores para casa.
Só que John Hughes tinha-se encontrado em segredo com os executivos dos estúdios rivais da 20th Century Fox — porque já antecipava os problemas com a Warner Bros —, por por isso, minuto depois de o projeto ser cancelado, foi ressuscitado e salvo pela Fox. A Warner Bros arrependeu-se para sempre, claro.
 

“Sozinho em Casa” foi gravado numa escola secundária 🏠

A incrível e acolhedora casa do “Sozinho em Casa” original era uma habitação numa zona de classe média alta em Chicago, nos EUA. No entanto, todos os interiores foram gravados noutro local — uma escola secundária desativada. A equipa montou todos os cenários da casa no pavilhão desportivo da escola e usou a piscina para escoar a água na cena em que a cave dos McCallister é inundada.


Marv era para ser interpretado por outro Daniel 💰

O filme tem dois ladrões: Joe Pesci e Daniel Stern. Originalmente, o papel fora oferecido a Stern, que tinha aceitado, mas a produção — ainda na fase da Warner Bros — teve de se prolongar mais um par de meses e não havia mais dinheiro para acrescentar ao orçamento. Então, Daniel Stern recusou-se a fazer o papel por não lhe aumentarem o salário.
Por causa da desistência, foi contratado outro Daniel, o ator Dan Roebuck. O único problema foi que ele e Joe Pesci não tinham uma química à frente das câmaras. Então, a produção voltou a pedir a Stern que ficasse com o papel, que lá aceitou. Ele já tinha contracenado com Joe Pesci noutro filme — oito anos antes, “O Preço do Sucesso” — e tinham ficado amigos. Formavam a dupla perfeita de parceiros no crime.



 
Joe Pesci inventou uma linguagem para não dizer palavrões 💬

Pesci tinha ficado famoso por participar em filmes como “Touro Enraivecido”, “Tudo Bons Rapazes” ou “Casino” — tudo obras de Martin Scorsese. Estava mais que habituado a dizer dezenas de asneiras e palavrões por cena, algo que não podia fazer neste filme familiar de Natal.
Então, quase que desenvolveu uma linguagem própria — cheia de interjeições e muito aproximada dos cartoons — nos (muitos) momentos frustrantes em que tinha de se zangar com os truques e armadilhas de Kevin que o derrotavam constantemente. Tornou-se a sua imagem de marca nesta saga.
 

Os saltos e quedas foram inspirados por cartoons 💥

Na série “Os Filmes da Nossa Infância”, o cineasta Julio Macat conta que teve de pensar nas armadilhas de Kevin como se fossem desenhos animados. O tempo certo para as quedas dos ladrões, o timing necessário para as respetivas caras de pânico, tudo isso foi baseado em cartoons. Não havia quaisquer efeitos especiais, por isso foi necessário que a equipa de duplos fizesse todas aquelas quedas e manobras corporais difíceis.
 

Ninguém acreditou que era possível ter uma banda sonora de John Williams 🎼

Quando Chris Colombus viu a primeira versão editada de “Sozinho em Casa”, não adorou a música. Estava com outros membros da produção e mandou para o ar a piada de ter o premiado compositor de “Star Wars” ou “Indiana Jones” John Williams na equipa.
Pensaram que não tinham nada a perder e enviaram a Williams uma cópia dessa versão inicial do filme. Ele gostou tanto que aceitou compor a banda sonora para “Sozinho em Casa”. 
 

John Candy ganhou menos que o estafeta das pizzas 🍕

John Candy era uma estrela de Hollywood naquela altura e um grande amigo de John Hughes, o criador da história de “Sozinho em Casa”. Colombus reescreveu o guião para lhe dar um toque mais natalício — e Candy fez o favor de participar nalgumas cenas.
John Candy era tão importante que teve direito a improvisar completamente aquela sequência da polka. Gravou tudo num período de 23 horas e só ganhou uns míseros 414 dólares (o equivalente a 373 euros), um valor que era simbólico — ganhou menos do que Dan Charles, o figurante que fez de estafeta de pizzas.
 



Textos escritos com base na informação de:
nit.pt



 

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